Começar na intimidade do templo doméstico a exemplificação
dos princípios que esposa, com sinceridade e firmeza, uniformizando o próprio
procedimento, dentro e fora dele.
Fé espírita no clima da família, fonte do Espiritismo no
campo social.
Calar todo impulso de cólera ou violência, amoldando-se ao
Evangelho de modo a estabelecer a harmonia em si mesmo, perante os outros.
A humildade constrói para a Vida Eterna.
Proporcionar às crianças os fundamentos de uma educação
sólida e bem orientada, sem infundir-lhes medo ou fantasias, começando por
dar-lhes nomes simples e naturais, evitando a pompa dos nomes famosos,
suscetíveis de lhes criar embaraços futuros.
O lar é a escola primeira.
Sempre que possível, converter o santuário familiar em
dispensário de socorro aos menos felizes, pela aplicação daquilo que seja menos
necessário à mantença doméstica.
A Seara do Cristo não tem fronteira.
Se está sozinho com a sua fé, no recesso do próprio lar,
deve o espírita atender fielmente ao testemunho de amor que lhe cabe,
lembrando-se de que responderá, em qualquer tempo, pelos princípios que abraça.
A ribalta humana situa-nos sempre no papel que devamos
desempenhar.
Ao menos uma vez por semana, formar o culto do Evangelho com
todos aqueles que lhe co-participam da fé, estudando a verdade e irradiando o
bem, através de preces e comentários em torno da experiência diária à luz dos
postulados espíritas.
Quem cultiva o Evangelho em casa, faz da própria casa um
templo do Cristo.
Evitar o luxo supérfluo nos aposentos, objetos e costumes,
imprimindo em tudo características de naturalidade, desde os hábitos mais
singelos até os pormenores arquitetônicos da própria moradia.
Não há verdadeiro clima espírita cristão, sem a presença da
simplicidade conosco.
“Aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria
família e a recompensar seus pais, porque isto é bom e agradável diante de
Deus.” — Paulo. (I TIMÓTEO, 5:4.)
Conduta Espírita - André Luiz - Wando Vieira
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