sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Sobre ser gentil
















Engana-se quem acredita que ser gentil não muda nada. Muda muito!
O mundo funciona através de uma grande corrente de ações. Espalhe por aí boas ações, e elas retornarão a você. 

Espalhe o amor. Inspire-se com este vídeo!



segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Permita-se cativar















E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? Perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaste ainda.
- Ah! Desculpa, disse o principezinho. Que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços...".
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo... (...) Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa calou-se e considerou por muito tempo. Então disse ao príncipe:
- Por favor... Cativa-me!
(Antoine de Saint-Exupéry – Trecho de “Le Petit Prince”)

Fomos acostumados a entender como verdade que apenas tendo em nossas vidas “esta” ou “aquela” pessoa é possível ser feliz e se sentir amado.
Deste conceito, nos equivocamos ao pensar que sem estas pessoas de rótulos comuns, não temos apoio, amor ou em quem confiar.
Mas a verdade na qual devemos entender é bem mais simples: os sentimentos de cada um não são presos a rótulos. Eles criam elos que não se prendem a conceitos padrões e terrenos. Estes elos são criados quando nos permitimos cria-los, desta forma, somos nós que escolhemos se desejamos pessoas a nossa volta ou se optamos por isolar nossos corações.
O mundo está cheio de pessoas.
Cada um possui um universo de sentimentos a compartilhar e armazenar.
Não deixe que um sistema errado escolha por você em quem confiar.
Você é mestre do seu próprio coração.
Escolha então, a amizade e o amor das pessoas.
Cada pessoa é única. Não podemos padronizar quem devemos amar quem devemos respeitar, ou a quem devemos nos unir.
É preciso sentir que, não há uma formula para curar um coração isolado das pessoas. Mas sim, há um caminho para se escolher, que mostra que é possível ter uma família fora do seu próprio sangue. É possível ter com quem contar mesmo sem ter um parceiro ou aquele amigo de infância da época da escola... É possível sentir o amor através de novas pessoas, pessoas diferentes e inusitadas!
Sempre haverá pessoas a sua volta, mesmo que você não as perceba. Mesmo que troque duas palavras com elas em um “bom dia” uma vez por semana.
Se nos permitimos abrir nossos sentimentos a pessoas sem rótulo, podemos cativar e nos deixar ser cativados.
E então, um elo é criado. A amizade surge. E entendemos que a amizade nos torna pessoas mais fortes, mais felizes e mais incrivelmente amadas.  

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Ame a si mesmo primeiro















"Pois toda a Lei se resume num só mandamento a saber: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”". (Gálatas 5:14)

Mas como amar o próximo, sem antes saber amar a si mesmo?
Na visão de varias religiões, esta tem sido a regra base da construção do desenvolvimento religioso, social ou evolutivo dos que compartilham a importância desta mensagem. Porém ao aplicarmos esta regra em nossas vidas, por muitas vezes, esquecemos que somos a primeira pessoa que pode se beneficiar deste amor.
Amar e respeitar a si mesmo não envolve uma ideia de orgulho ou narcisismo, mas sim, mostra a chave para entendermos a nós mesmos, a nos sentirmos seguros com quem somos e gratos pela vida que nos foi concedida.
Uma pessoa que enxerga defeitos em si mesmo está mais propensa a enxergar defeitos nos outros. E porque não estaria? Já que este é um mecanismo de defesa comum do ser humano.
Mas, uma pessoa que ama a si mesma pode enxergar o amor que deve ser aplicado aos seus semelhantes. Pois ela o conhece. Pois ela sabe que assim como lhe é certo amar aquela pessoa única, que é parte de Deus e do universo que ela vê no espelho todas as manhãs, ela sabe que lhe é certo amar a todos os outros, que também são parte de Deus e do universo “como a ti mesmo”.